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Prefácio Livro

  • Foto do escritor: Sheila Antony
    Sheila Antony
  • 21 de jan. de 2021
  • 2 min de leitura

Olá queridos e queridas Psicólogas, o Prefácio escrito por Ênio Brito Pinto está magnífico, demonstrando os seus amplos conhecimentos sobre Gestalt e psicopatologia. Quero compartilhar com vocês trecho desse Prefácio.

"Cuidadosa teoricamente e apoiada em notável prática clínica, Sheila Antony aborda temas sempre presentes nas clínicas de profissionais da área da psicologia e da psiquiatria, dentre outros profissionais que poderão se beneficiar desta leitura. Questões ligadas aos adoecimentos, à sexualidade, à psicossomática, às inevitáveis separações e uniões no processo de desenvolvimento humano, à depressão tão comum em nosso tempo, às ansiedades patológicas que fazem sofrer, aos comportamentos compulsivos, às automutilações, aos transtornos de conduta, aos transtornos alimentares, são aqui abordadas de forma criativa e original, com um olhar sempre relacional, com ênfase nas relações familiares. Para cada um desses tópicos, há criativas sugestões referentes aos atendimentos em psicoterapia.

Das muitas virtudes desta obra de Sheila Antony, quero destacar, para finalizar este prefácio, o cuidado com o campo como aspecto intrínseco da existência humana. Sempre que recebemos em nossos consultórios uma criança ou um adolescente que sofre de uma maneira que podemos compreender como patológica, precisamos ter presente que o problema não está apenas na criança ou no adolescente. Está nas suas relações, no contato em e com sua família e com outras instâncias culturais responsáveis pela inclusão de cada um de nós no mundo compartilhado.

Dentre essas instâncias, Sheila Antony atenta também, no final do livro, à religião, matriz de nossos valores e de nossa cultura, uma instância tão importante que sempre tem algo a dizer sobre o acolhimento das crianças no mundo, como podemos perceber quando Sheila Antony cita o principal e mais sagrado livro de uma das religiões humanas, o cristianismo, como possível referência para reflexões sobre o cuidado da família para com as crianças. Encontramos essas recomendações também em outros livros fundantes e sagrados de outras religiões, o que pode nos chamar a atenção para o necessário diálogo entre religião e ciência, possivelmente a justificativa para que Sheila Antony termine o livro, de cunho tão científico até ali, com referências a nossa religiosidade.

Ao terminar minha leitura deste livro, senti-me bastante confirmado, bastante provocado e bastante esperançoso. Confirmado como profissional que tem a psicopatologia como importante ferramenta na organização do pensamento e do trabalho clínico. Provocado pela qualidade do diálogo proposto por Sheila Antony, ótima fonte de atualização e de renovação do conhecimento já apossado. Esperançoso quanto ao horizonte do desenvolvimento de uma psicopatologia gestáltica, um caminho agora mais consistente a partir deste olhar tão acurado para os sofrimentos patológicos da infância e da adolescência.


Uma boa leitura!"


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