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O terapeuta criativo

  • Foto do escritor: Sheila Antony
    Sheila Antony
  • 20 de ago. de 2022
  • 1 min de leitura

A Gestalt-Terapia é uma abordagem criativa que demanda um terapeuta criativo para mobilizar a criatividade natural do cliente, sua expressão espontânea e verdadeira, recorrendo a experimentos, atividades artísticas e lúdicas, a serem implementados no aqui e agora do encontro terapêutico. A Gestalt por ter como alicerces o humanismo e o existencialismo permite que o terapeuta traga a sua pessoa e todos os seus talentos para o momento terapêutico. Quero dizer que se o terapeuta sabe pintar, cantar, tocar um instrumento, dançar, costurar, ele pode se utilizar como instrumento para despertar o talento do cliente, incentivar a espontaneidade e facilitar a expressão das emoções, sentimentos, pensamentos, fantasias, desejos. O gestalt-terapeuta é alguém atento às qualidades e dons do outro, não se ocupa unicamente dos problemas, sintomas ou distúrbios. Prima em dar dinamicidade à sessão, recorrendo a sua criatividade para motivar o envolvimento do cliente, estimular a espontaneidade, tornar leve a abordagem dos conflitos. Faz uso de material artístico (como a pintura, o desenho, a argila, a música, histórias) para facilitar o processo de autoconhecimento, de autoconsciência e autoexpressão. O terapeuta criativo não se prende às técnicas, mas inventa atividades e dinâmicas, de acordo com o que vê, escuta, sente e pensa no aqui e agora da manifestação verbal, corporal e mesmo não verbal do cliente. Tem plena consciência de que aquilo que está reprimido e temido pode se revelar por meio da arte, sabendo que "o instante da atividade artística, como um estado alterado de consciência, ajuda a pessoa a focalizar seu mundo interno, adentrando um canal mais intuitivo e mágico" (Ciornai).



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