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A importância do diagnóstico

  • Foto do escritor: Sheila Antony
    Sheila Antony
  • 2 de ago. de 2021
  • 1 min de leitura

No dia 30 de julho dei uma aula no Curso "Neurociência e Neuroeducação no trabalho com crianças e adolescentes na abordagem gestáltica" sobre a importância do diagnóstico para o processo terapêutico. Reconheci o valor da avaliação psicológica, a partir da minha longa experiência no Centro de Orientação Médico Psicopedagógica e no Instituto de Saúde Mental (hospital psiquiátrico), ambos Unidades de Saúde do GDF, locais que me possibilitaram construir um vasto conhecimento técnico e teórico por integrar uma equipe multiprofissional. Aprendi que se o psicólogo não sabe o que o cliente tem, não sabe como tratar. Ter claro o diagnóstico possibilita ao terapeuta saber que tipo de relação será instituída, elaborar objetivos terapêuticos e intervenções terapêuticas mais eficientes e, assim, a práxis não caiará no vazio, nem o terapeuta ficará perdido. É preciso diagnosticar para CUIDAR, TRATAR, RESPEITAR E NÃO EXCLUIR aquilo que não é nomeado, que não é conhecido. Como dito por Hycner (1997), "o diagnóstico contém as sementes da cura". Para mim, diagnosticar é a arte de criar o saber, de descobrir e conhecer o ser em contemplação por meio de instrumentos técnicos e científicos e da observação clínica. Contudo, em nenhum momento a categorização do transtorno dev se sobrepor a pessoa que está diante do terapeuta, pois é a pessoa que dá forma, contorno e rosto à patologia. Diagnostica-se patologias e não pessoas. Diagnosticar então instrumenta o profissional a elaborar estratégias de prevenção, fazer encaminhamentos, solicitar exames complementares, reconhecer padrões de comportamento saudáveis e não saudáveis, escolher intervenções.

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