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Cursos em Caxias do Sul

  • Foto do escritor: Sheila Antony
    Sheila Antony
  • 30 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

Estive em Caxias do Sul, nos dias 24 e 25 de agosto, a convite de Fabiana De Zorzi, maravilhosa anfitriã e psicoterapeuta, para realizar 2 atividades: na 6a. feira, conduzi o Vivencial "A criança interior do terapeuta" e no sábado "A criança hiperativa: seu modo de sentir, pensar e agir". No vivencial foi feito um trabalho para fechar as gestalts da infância, lugar das lembranças traumáticas, das experiências dolorosas marcadas por palavras venenosas e ações hostis, agressivas, negligentes que ecoam no pensamento e memória do adulto ferido. O caminho é: 1) identificar as introjeções (palavras, crenças, mandatos a serem cumpridos, vivências negativas); 2) promover o diálogo entre a criança e o adulto ofensor; 3) estabelecer o diálogo curador entre a criança ferida e o adulto de hoje que não acolhe, compreende e aceita a sua criança. Considero de enorme importância o terapeuta (principalmente de crianças e adolescentes) tomar consciência de sua criança feliz e ferida para que a psicoterapia transcorra sem projeções ou outras formas de evitações do conflito vivido no passado. Caso o terapeuta negue o sofrimento da infãncia, a terapia será limitada e o terapeuta não estará a serviço do crescimento psicoemocional da criança.

No curso sobre a Criança Hiperativa, criado a partir do livro que escrevi e lançado em 2018, apresentei as diferenças entre a criança com hiperatividade e a criança sem hiperatividade com déficit de atenção. A criança hiperativa é hiper em toda sua dimensão organísmica, sendo, portanto, hiperemotiva e hiperatenta. Aponto que a criança somente com déficit de atençào pode estar sinalizando a existência de diversos distúrbios, como: depressão, ansiedade, dislexia, distúrbio do processamento auditivo central, retardo mental, deficiência visual e auditiva, dentre outros. O psicólogo deve por-se alerta para essa criança distraída. Discuti também as comorbidades conhecidas, destacando que todas elas são decorrentes de situações ambientais e não surgem em função da criança ser hiperativa. O TDAH não é o vilão da história e sim o contexto familiar, social, escolar. Agradeço muito a participação de todos que contribuiram com seus saberes.

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